Aprendi a abraçar os erros e isso foi ótimo
Quando comecei a programar, demorei a me acostumar com os erros. Eu tinha a falsa crença de que qualquer erro no código era um sinal de fracasso, o que me gerou problemas que atrasaram meu desenvolvimento e aprendizado por algum tempo.
Ao me deparar com erros, a frustração logo surgia, acompanhada de pensamentos negativos, como: "Eu sou incapaz" ou "Programação não é para mim". Mal sabia que estava armando uma armadilha para mim mesmo, que só aumentava a minha insegurança.
Para escapar desses sentimentos, comecei a evitar praticar programação, o que me levou a perder a motivação.
Foi necessário mudar minha perspectiva sobre os erros para seguir em frente. Em vez de vê-los como fracassos, passei a encará-los como feedback que o sistema me dá. Cada erro se tornou uma oportunidade de descobrir algo novo, ajustar o raciocínio e melhorar minhas habilidades.
Comecei a treinar minha percepção para focar no lado positivo das mensagens de erro. Afinal, o que são pequenos alertas em um código, que podem ser corrigidos com um simples CTRL+Z, em comparação com erros que envolvem riscos reais ou compromissos de alto custo?
O bom de escrever código é que podemos errar, apagar, reescrever, errar de novo e repetir o processo até acertar, sem grandes danos envolvidos (desde que estejamos falando de aprendizado e testes, claro). Então, por que nutrir tanta neurose?
É comum encontrarmos erros durante o desenvolvimento de software. Não são sinais de falta de capacidade, mas partes naturais do processo. Aprender a "escutar" os erros com paciência e atenção é essencial para avançar. Eles não apenas apontam onde precisamos ajustar algo, mas também reforçam nossa resiliência, que é uma das qualidades mais importantes para quem programa.
Agora entendo que mensagens de erro no código não são, de forma alguma, um sinal de fracasso; são apenas uma idiossincrasia da profissão. O verdadeiro fracasso é desistir – e isso vale para quase tudo na vida!
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