Bastidores do Estudaê: como construí uma plataforma educacional do zero

Se você já ouviu falar do Estudaê, talvez tenha visto a parte bonita: o site verdinho, as correções de redação com inteligência artificial, a linguagem jovem e a pegada de inclusão digital. Mas o que muita gente não sabe é como tudo começou — e como foi construído por um estudante da rede estadual, com zero recursos e muita vontade.
Neste post, vou te contar os bastidores dessa jornada: da ideia ao código, dos erros aos acertos.
1. Tudo começou com um trabalho escolar (sério)
O Estudaê nasceu dentro de uma disciplina de Iniciação Científica da escola. A proposta era simples: criar um projeto de pesquisa ou inovação. Em vez de escrever algo teórico, eu pensei: e se eu criasse algo que realmente ajudasse estudantes como eu?
Assim nasceu a ideia de uma plataforma onde estudantes pudessem estudar com conteúdos simples e objetivos, fazer redações com correção por IA, receber orientações de estudo personalizadas e, acima de tudo, se sentir acolhidos — com pausas programadas, cuidado com a saúde mental e foco no bem-estar.
2. Primeiros códigos, primeiros bugs
Comecei usando Python com Flask, porque era o que eu sabia na época. Depois, migrei tudo pra Next.js, buscando mais velocidade, melhor SEO e uma aparência mais profissional.
As primeiras versões do Estudaê eram feias, bugadas e quase ninguém usava. Mas a cada erro, eu aprendia algo novo. O segredo foi não parar.
3. O diferencial: feito por quem vive a escola pública
O Estudaê não foi criado por uma startup com investidores. Foi criado por um estudante da rede estadual, que vive os mesmos desafios que qualquer aluno do ensino médio. Isso faz toda a diferença.
A linguagem da plataforma é jovem, os recursos foram pensados a partir da realidade das escolas públicas, e tudo tem um objetivo: fazer o estudante se sentir protagonista.
4. IA, redações e foco no ENEM
O que bombou foi a correção de redações com inteligência artificial. Depois veio a Redação Guiada, onde o aluno recebe orientações passo a passo pra escrever uma boa redação — com base no que ele já escreveu.
E ainda tem a RespondeAê, a IA no Instagram que tira dúvidas direto no direct.
5. Aprendizados (e umas dores de cabeça)
Criar o Estudaê me ensinou muito: como lidar com código, design, testes e usuários reais; como liderar uma equipe de estudantes; como apresentar o projeto em eventos como a Campus Party e a Bienal da UNE; e como não desistir mesmo quando parece que ninguém tá vendo seu esforço.
6. E agora?
Agora o Estudaê tá crescendo. Vamos fazer campanhas nas escolas, lançar o FocusFlow (pausas automáticas de estudo) e expandir a plataforma pra mais regiões. E o melhor: tudo com uma vibe feita por estudantes, pra estudantes.
Se você curtiu conhecer os bastidores, compartilha esse post com alguém que sonha em criar algo grande ainda na escola. Vem muito mais por aí.
Spoiler: o próximo post pode ser sobre como usar IA pra estudar melhor. Fica ligado!
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